Regras de Usabilidade para Redes Sociais e Market
As aplicações móveis reunem conteúdos e funcionalidades que podem ser geradoras de participação social, interação com o utilizador e partilha nas redes sociais já estabelecidas.
Nunca o sentido de uma comunidade virtual esteve tão presente como no contexto mobile. Começa no momento em que o potencial utilizador entra no mercado de aplicações e pode decidir a sua "compra" com base no feedback fornecido por outros utilizadores. Continua dentro da própria aplicação, incentivando à interação e à partilha de conteúdos.
Marcar presença nas redes sociais relevantes
Como forma de criar e manter uma presença nas redes sociais, a aplicação móvel pode incorporar dados das actividades recentes nas redes sociais e posibilitar uma maneira rápida e fácil de fazer follow ou like (ou tag ou comentar...) nas redes sociais preferidas do utilizador.
É comum permitir-se apenas ligações com o que esteja já configurado no dispositivo, mas deve ser considerada a sugestão de partilha num número limitado de redes sociais relevantes mesmo que o utilizador não as tenha configuradas.
Nestes casos, é dada a hipótese de as configurar ou de partilhar os conteúdos através do browser.
Facilitar a partilha de conteúdos e funcionalidades
O incentivo à partilha de conteúdos deve contar com a participação mínima do utilizador.
Ao premir um botão de partilha, os conteúdos e funcionalidades devem estar adaptados às restrições da rede social em uso, permitindo tanto que a partilha seja direta (com textos, imagens ou vídeos pré-formatados) ou que inclua customização (possibilidade de acrescentar conteúdo próprio, como por exemplo um comentário introdutório).
Há que ter ainda em conta que os conteúdos podem ser re-partilhados inúmeras vezes, portanto só teremos a ganhar se incluirmos a aplicação móvel como fonte de informação.
Criar uma montra cuidada no market
O lançamento de uma aplicação no market traz a exposição a uma comunidade vasta e heterogénea, com objectivos, expectativas e dispositivos muito diferentes. O que pode gerar feedback muito diverso: um utilizador pode reportar que está muito satifeito com a aplicação móvel, outro pode reportar crashes sucessivos ou outros problemas bloqueantes.
E por muito que se tenham feito testes exaustivos num número alargado de dispositivos, as variáveis são tão grandes que é inevitável sofrer algum tipo de feedback negativo. Daí que seja crucial manter a credibilidade das aplicações móveis nas lojas a que se destinam, sob a forma de resposta direta a um comentário, ou mesmo sob a forma de uma atualização.